No dia 12/09/2009 demos início, no mesmo horário de costume, a mis um encontro do GESTAR II, com uma oficina sobre Estilística.Para dar início aos trabalhos preparados para o dia foi escolhido o livrinho infantil Galileu Leu, um livro voltado ao público infantil, mas que deixa uma mensagem reflexiva para o professor de Língua Portuguesa que deseja aperfeiçoar suas práticas pedagógicas e que busca novas alternativas de atividades. Vários comentários foram feitos a respeito do tema proposto: Estilística.
Foram feitos levantamentos a respeito dos textos “estilística” da autora “Leila Terezinha Simões Rensi e” Coerência Textual” da autora Maria Luiza Montes Sales Coroa.
Os textos foram apresentados novamente aos cursistas e uma leitura reflexiva foi feita. Vários comentários foram feitos.
Foram apresentados alguns textos e algumas sugestões de atividades. Como o tema da oficina é a tessitura do texto, nos aspectos de construção de sua coerência, algumas sugestões de atividades foram trabalhadas e alguns relatos foram feitos.
Pude perceber, a partir dos relatos dos cursistas, que a maioria dos alunos não consegue fazer a construção de sentidos entre a língua e a fala. Muitos ainda não perceberam que existem essas diferenças significativas embora possuam liberdade o suficiente para se adequarem a todos os “universos sócio/comunicativos”.
Foi apresentado aos cursistas um texto de um aluno e a partir dele foram feitas algumas correções tanto no nível gramatical quanto estrutural e, sobretudo as marcas de oralidade presentes, as intenções e os efeitos de sentido que o aluno desejava produzir em seu texto.
Foi apresentado um outro texto e a partir dele foi desenvolvido uma atividade de coerência textual. Para muitos cursistas essa questão de coerência e coesão textual ainda estava meio confusa, principalmente na forma de trabalhar essas questões com o aluno. Várias sugestões foram surgindo ao longo da oficina.
O momento do relato das experiências deixou um pouco a desejar. Esperava mais esforço por parte dos cursistas. Sugeri que trabalhassem utilizando outras alternativas e que explorassem mais do aluno no que se refere à escrita. Observo que os cursistas de um modo geral produziram pouco nessa etapa do trabalho com a TP e percebo que muitos têm dificuldades enormes em produzir textos, mostram-se inseguros ao construírem seus relatórios.
Embora tenha percebido essas dificuldades, por um outro lado pude notar que estão produzindo e que estão levando seus alunos à um bom nível de aprendizagem. Muitos alunos já vêm mostrando uma melhora gradativa no que se refere à leitura e escrita.
Espero ainda ver todos caminhando, cada vez mais, de maneira produtiva e conquistando os objetivos esperados.
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